sábado, 8 de dezembro de 2012

Quem conta um conto aumenta um ponto!

Escrevi isso a pouco tempo... não terminei, mas aí vai:

Estava eu em um corredor vazio, sem luzes ou janelas. Tudo o que estava lá eram apenas portas. Caminhei até a primeira delas. Quando abri havia apenas uma sala vazia. Dela não se conseguia ver nada e independente do que não havia ali dentro, nada entrava.
Fechei essa porta. Eu não sabia o que estava procurando, mas certamente o que ali, não continha, tão pouco me interessava. Caminhei com firmeza até a segunda porta, esta ficava do lado oposto da primeira, mas era exatamente igual. Tocar na fechadura de modelo muito simples, me causou uma sensação estranha. Ao abrir a porta, tudo o que pude ver era o escuro. Ali não existia luz e a que vinha de fora, tão pouco entrava. Dessa sala saia um ar frio e uma sensação de peso dominava meu corpo.
Com certa desconfiança parti para uma terceira porta, que se encontrava do mesmo lado do corredor, que a primeira, porém um pouco mais a frente. Respirei fundo e resolvi conferir seu conteúdo. Essa sala brilhava muito e devido a isso não era possível ver o que pertencia a ela. Diferentemente da segunda, essa sala, emanava calor e uma energia tão grande que se tornava quase impossível controlar o próprio corpo.
Não sei como fui parar naquele lugar, não havia entrada ou saída. O que tinha além dali não me era conhecido e aparentemente estar ali era como não pertencer a uma dimensão comum ao resto da humanidade. Tudo o que se ouvia, até então, eram os meus passos seguidos da minha respiração tensa. Presente ali eu não pensava em nada e ninguém. Eu só via – e para mim só existiam – as portas.
Quarta porta. A mais estranha que eu vira. Era como as outras, mas com aparência desgastada e velha. Muitas marcas de arranhões me surpreenderam. Hesitei ao toca-la, mas senti que não poderia continuar sem verificar o que havia ali. Essa porta rangeu ao abrir. E tudo o que encontrei foi o horror, meu corpo se contorceu, meus ouvidos ficaram sensíveis a gritos estridentes de dor. Eu vi sangue.  

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